A NOSSA CAUSA: A ADVOCACIA. Há alguns
anos, me afastei da política das entidades de classe da Advocacia, por julgar
já ter dado minha contribuição, depois de ter trabalhado pesadamente na AASP,
na Ética da Ordem e de ter participado de duas acirradas disputas eleitorais,
nas quais saímos derrotados. Vimos, porém, várias de nossas ideias persistirem
e até serem aplicadas pelos grupos vencedores.
Como
acontecera nas eleições anteriores, neste ano, fomos também lembrados por mais
de uma chapa. Em princípio, coerente com o que me tinha proposto, recusei os
convites, mas, posteriormente, temendo
pelo rumo que as coisas tomavam, principalmente pela clara intenção de usar a
Ordem para formar currículo e ostentar estrelas, resolvi aceitar o convite de
MARCOS DA COSTA. Era necessário cerrar fileiras nesta luta, pois senti o risco
de se retroceder naquilo que havia sido conseguido nas gestões anteriores, se chegasse
a OAB de São Paulo a ser entregue a quem está preocupado com o prestígio e a
rentabilidade de sua banca e não com a classe.
MARCOS DA
COSTA conhece a Ordem e, muito mais do que isso, os problemas da Advocacia. Tem
enfrentado com qualidade e desenvoltura o nosso eterno conflito com o
Judiciário, com o Ministério Público, com aqueles que pretendem acabar com o
exame de Ordem, buscando preservar nosso espaço e a imprescindibilidade de
nosso trabalho para a própria Justiça. Tem conseguido gozar do respeito de
todos os diversos segmentos em que se partilha hoje a Advocacia. De forma
eficiente e constante tem trabalhado anonimamente, sem buscar os holofotes,
porém com inegável determinação e entusiasmo.
Aceitei,
então, ser um soldado desta sua batalha: serei um Conselheiro, certo de que
poderei contribuir com minha experiência para uma obra maior, marcada pela coragem
de se buscarem dias melhores para a Advocacia.
Peço,
pois, o seu apoio, não a mim, nem ao MARCOS, mas à causa de todos nós: a
Advocacia, que será mais valorizada, na medida em que se garanta ao
profissional o direito de trabalhar com dignidade.