segunda-feira, 5 de novembro de 2012


A NOSSA CAUSA: A ADVOCACIA. Há alguns anos, me afastei da política das entidades de classe da Advocacia, por julgar já ter dado minha contribuição, depois de ter trabalhado pesadamente na AASP, na Ética da Ordem e de ter participado de duas acirradas disputas eleitorais, nas quais saímos derrotados. Vimos, porém, várias de nossas ideias persistirem e até serem aplicadas pelos grupos vencedores.
                Como acontecera nas eleições anteriores, neste ano, fomos também lembrados por mais de uma chapa. Em princípio, coerente com o que me tinha proposto, recusei os convites, mas, posteriormente,  temendo pelo rumo que as coisas tomavam, principalmente pela clara intenção de usar a Ordem para formar currículo e ostentar estrelas, resolvi aceitar o convite de MARCOS DA COSTA. Era necessário cerrar fileiras nesta luta, pois senti o risco de se retroceder naquilo que havia sido conseguido nas gestões anteriores, se chegasse a OAB de São Paulo a ser entregue a quem está preocupado com o prestígio e a rentabilidade de sua banca e não com a classe.
MARCOS DA COSTA conhece a Ordem e, muito mais do que isso, os problemas da Advocacia. Tem enfrentado com qualidade e desenvoltura o nosso eterno conflito com o Judiciário, com o Ministério Público, com aqueles que pretendem acabar com o exame de Ordem, buscando preservar nosso espaço e a imprescindibilidade de nosso trabalho para a própria Justiça. Tem conseguido gozar do respeito de todos os diversos segmentos em que se partilha hoje a Advocacia. De forma eficiente e constante tem trabalhado anonimamente, sem buscar os holofotes, porém com inegável determinação e entusiasmo.
                Aceitei, então, ser um soldado desta sua batalha: serei um Conselheiro, certo de que poderei contribuir com minha experiência para uma obra maior, marcada pela coragem de se buscarem dias melhores para a Advocacia.
                Peço, pois, o seu apoio, não a mim, nem ao MARCOS, mas à causa de todos nós: a Advocacia, que será mais valorizada, na medida em que se garanta ao profissional o direito de trabalhar com dignidade.