Sábado, senti um alívio diante de
uma situação que me incomodava. Havia proposto, há algum tempo, que o grupo, que
havíamos formado para apoiar Marcos da Costa na eleição passada, manifestasse
seu inconformismo e deixasse claro que não iríamos concorrer por qualquer chapa,
para qualquer cargo, na eleição deste ano. Fiquei vencido, mas embora
endossasse as postulações daqueles colegas por dever de fidelidade, já havia decidido
no meu íntimo que não aceitaria convite algum, se convite houvesse. Ansiei ver
a chapa formada sem meu nome, pois me pouparia a recusa. Ela não foi divulgada.
Ontem, às 11:02, recebi um telefonema do Conselheiro e Presidente da ESA, Braz
Martins, me convidando. Tive, então, finalmente, a oportunidade de externar que
não queria e por que não queria. Estou fora desta eleição, mas ainda acalanto o
sonho de ver um grupo efetivamente preocupado com os destinos do profissional
da Advocacia e disposto a enfrentar com desgaste pessoal, se necessário, o que
tem de ser combatido para que realmente a Advocacia retome, em São Paulo, a sua
importância.